Nado nesse oceano sem fim, percorrendo falésia, avisto corais,
toco com as pontas dos dedos a vida marinha que baila ao
som do silêncio de [a]mar que há em mim. Bóiam marinadas
lembranças na superfície em que vou recuperar o fôlego,
sustentando-me como se fosse tábuas que me fazem respiração
[boca a boca].
Embriago-me com as asas das borboletas que emprestam ao
mar o seu farfalhar. Submergem-me como um gole inteiro
para regurgitar-me á tona com se me devolvesse á cratera
da vida, escancarada boca que me expele em solfejos.
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