terça-feira, 19 de junho de 2012

Mar


    Nado nesse oceano sem fim, percorrendo falésia, avisto corais,

      toco com as pontas dos dedos a vida marinha que baila ao

som do silêncio de [a]mar que há em mim. Bóiam marinadas

lembranças na superfície em que vou recuperar o fôlego,

sustentando-me como se fosse tábuas que me fazem respiração

[boca a boca].

Embriago-me com as asas das borboletas que emprestam ao

mar o seu farfalhar. Submergem-me como um gole inteiro

para regurgitar-me á tona com se me devolvesse á cratera

da vida, escancarada boca que me expele em solfejos.
                                                        copyright by Valéria Cruz

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sábado, 2 de junho de 2012

Memórias de um Lápis sem Ponta

                                    Especialmente para minha grande amiga Mochi.
                                                    Arte Digital  2012
                                  
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